Pilates e flexibilidade

Um corpo com boa flexibilidade nos possibilita ter uma postura mais adequada, desenvolver melhor habilidades esportivas além de executar com mais facilidade as atividades do cotidiano. Melhora na aparência pessoal, diminuição de tensão e estresse são outros fatores que evidenciam a importância da flexibilidade para um bem-estar geral da saúde com menor probabilidade de dores, principalmente lombares, que afetam a vida social e profissional das pessoas, diminuindo também o risco de lesões.¹

Vários fatores podem influenciar os níveis de flexibilidade como sexo, idade, composição corporal, hora do dia, temperatura, exercício etc.

A infância é a fase onde temos melhor flexibilidade, já na vida adulta ocorre uma perda por, entre outros fatores, aumento da rigidez de tendões, ligamentos e cápsulas articulares, devido a deficiência no colágeno.²

O Método Pilates muito indicado em casos de desequilíbrio muscular tem sido procurado pelo fato de propor, sobretudo, melhora da flexibilidade.³

Numa aula de Pilates é trabalhado tanto o fortalecimento quanto o alongamento muscular (a força é realizada de forma concêntrica, excêntrica e isométrica), seus exercícios são ideais pois trabalham o corpo como um todo em posturas anatomicamente corretas desenvolvendo força e flexibilidade, como dito anteriormente, melhorando as relações entre a musculatura agonista e antagonista o que possibilita a realização de movimentos de forma fluida e controlada e com melhor dispêndio de energia.⁴

1. GLANER, Maria F. A Importância da aptidão física relacionada à saúde. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano. Brasília. UCB, Vol. 5. N. 2. 2003.
2. BLOCK, Ilze T. et al.Análise da flexibilidade muscular em idosos. São Paulo: Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 2008. Disponível em < http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/73/72>. Acesso em: 05 mar. 2013.
3. ROSA, Humberto L.Correlação entre flexibilidade e lombalgia em praticantes de Pilates. R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 17, n. 1, p. 64-73, 2009.
4. TREVISOL, Franciele C.; SILVA, Silvana da. Aula inicial de Pilates promove efeito agudo na flexibilidade da musculatura isquiotibial. São Paulo: Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 2009. Disponível em < http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/158/161>. Acesso em: 05 mar. 2013.